Criamos comunicações, ciclos formativos e projetos culturais que geram impacto social e territorial

Atuamos de forma colaborativa com comunidades e movimentos sociais e tecemos parcerias com organizações do terceiro setor

A TRAMA é uma organização sem fins lucrativos fundada em 2020 em Salvador, Bahia.

O QUE FAZEMOS

Cruzamos comunicação social, educação popular, artes visuais, arquitetura, urbanismo, ativismo e gestão de projetos. Idealizamos e executamos projetos sociais multidisciplinares, além de prestar serviços a instituições e empresas alinhadas aos nossos ideais.

Nosso trabalho abrange desde projetos artísticos e culturais até engajamento e incidência política, sempre em diálogo com comunidades tradicionais e periféricas para construir soluções para problemáticas através da mobilização social de base.

COMO FAZEMOS

Nossa atuação colaborativa junto às organizações sociais e territoriais estrutura-se no desenvolvimento de processos que viabilizem a participação central destas nas decisões e direcionamento das ações. Nos compreendemos enquanto ferramenta de articulação nas demandas objetivas e subjetivas que nos afeta, trabalhando dinamicamente nas formações e metodologias necessárias para garantir a autonomia comunitária. A autonomia é inegociável e imprescindível em processos que visam atuar sob demandas que partem dos territórios e das lutas sociais.

Fazer coletivo é fazer junto, a partir da escuta, do diálogo, das trocas e práticas compartilhadas. Consideramos que a TRAMA não é composta apenas pelos seus oito integrantes, mas abarca todos os movimentos, territórios e parceiros com os quais compartilhamos atuações, sobretudo, as organizações sociais e territoriais que incidem politicamente sobre processos de exclusão e subalternização política, econômica e social na cidade. Buscamos contribuir com esses grupos, amplificando suas narrativas, co-criando conteúdos, campanhas de mobilização social e de engajamento comunitário.

Criamos ações colaborativas em apoio às lutas sociais, valorizando o protagonismo comunitário e a defesa de direitos, sempre com diálogo e respeito às histórias dos territórios. Afirmamos o DIÁLOGO como metodologia e o colocamos na centralidade dos processos, desde funções administrativas até as decisões mais complexas envolvendo agentes atuantes nos territórios. A COLABORAÇÃO tem o diálogo como forma de viabilização, no qual há troca de experiências, conhecimentos e saberes. Estes pontos são subsídio à construção de ações que respeitam as relações e criam condições de fala e escuta. Buscamos uma atuação que não se coloca enquanto centralidade da ação, mas que se soma às lutas e dinâmicas comunitárias e atua enquanto agente de mobilização, colaboração e viabilização de diálogos.

Usamos a ideia de multilinguagem para expressar a busca por um modo processual e coletivo de produção de conhecimento e ação, através do cruzamento entre diferentes formas de expressão. Uma série de linguagens possíveis é explorada: a oralidade, a fotografia, vídeos, gifs, colagens, podcasts, graffitis, desenhos, textos e poesias, constituem um repertório de instrumentos que vem sendo articulados para construção de metodologias acessíveis e eficientes aos objetivos definidos em cada ação. Além disso, a pluralidade de meios, suportes e formas intrínsecas às multilinguagens também nos informa sobre uma pluralidade de formas de expressão sociais.

EQUIPE

Coord. Geral

Zara Rodrigues

É nascida e criada no bairro de Valéria, começo e final de Salvador. Criativa ativa, pesquisadora urbanista e designer ativista, busca viabilizar que sua formação em arquitetura e urbanismo colabore com as políticas cotidianas e reexistências da vida em territórios negros e populares.

Coord. Financeiro

Marina Muniz

Soteropolitana, fotógrafa, graduada e mestranda em Arquitetura e Urbanismo pela UFBA, Marina Muniz é pesquisadora dos estudos urbanos e das visualidades, com foco em memória, arquivos, racialidades e processos históricos e cotidianos do fazer cidade. Aposta nos processos coletivos de construção de narrativas implicadas ético-politicamente na defesa de direitos.

Coord. Projetos

Marina Novaes

De Itiruçu-Bahia, vive em Salvador, pesquisa e atua no campo do urbanismo a partir de questões de gênero, linguagens e direitos, por meio de processos participativos. Arquiteta-Urbanista e mestranda em Urbanismo, atuou em escritórios e coletivos entre Brasil, Itália e Equador em projetos arquitetônicos e urbanísticos, de impacto sociocultural e oficinas artísticas.

Líder de Projetos

Lucas Ribeiro

Lucas Ribeiro é cria do bairro da Caixa

D´água, em Salvador, é Leonino e rubro negro de coração. Bacharel interdisciplinar em Humanidades pela UFBA e graduando em Arquitetura e Urbanismo pela FAUFBA, Lucas tem sua atuação guiada pela vontade de contar e ampliar histórias a partir de linguagens diversas, seja na escrita, no cinema e na arquitetura e urbanismo.

Coord. Comunicação

Matheus Tanajura

Natural de Salvador/BA, Matheus articula direção de arte, design multimidia, comunicação e mobilização social em projetos que promovem impacto territorial e defesa de direitos. Graduado e mestre em Arquitetura e Urbanismo pela UFBA, nas suas pesquisas e atuações mescla cartografias, intervenções urbanas e colagens como forma de pensar e fazer.

Coord. Gestão de Pessoas + Comunicação

Flora Tavares

De Salvador-Bahia, Flora é urbanista-arquiteta multidisciplinar com experiências em cenografia, fotografia e artes visuais. Interessada em investigar como diferentes linguagens criativas se articulam em uma atuação engajada na cidade, atua como designer gráfica em projetos de impacto social. Tem a colagem como principal orientação estética e metodologia criativa.

Coord. Recursos

Luísa Caria

Artista soteropolitana, com especialização em Artes e Tecnologias Contemporâneas pela UFBA. Trabalha com audiovisual, intervenções urbanas e metodologias participativas. Com experiência cultural em Salvador e na Alemanha, sua trajetória contribui para uma perspectiva global em sua produção artística e ativismo social.

Consultor de Projetos

Atailon Matos

Filho de Cachoeira, Recôncavo da Bahia, engenheiro civil e mestre em arquitetura e urbanismo. Possui uma trajetória de colaboração com movimentos sociais, coletivos, organizações e instituições incidindo na elaboração crítica-propositiva de intervenções urbanas na cidade de Salvador.